Sarney: A Astúcia e a Esperteza da Velha Raposa!!

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José Sarney, é um dos últimos remanescentes de uma geração de homens públicos, que fizeram história no Brasil e atualmente encontra-se em extinção. Os chamados "caciques políticos".

A maior prova do fim da dinastia dos "coronéis de estado," foi a derrota do "Carlismo" nas eleições para a prefeitura de Salvador no ano passado; sem o seu principal representante e cabo eleitoral, o ex. ministro das comunicações e senador pelo estado da Bahia, Antônio Carlos Magalhães,falecido em 2007, o "Carlismo" mostrou que seus descendentes são fragéis politicamente para se eleger e dar continuidade ao ciclo, dando claros sinais de que a dinastia dos Magalhães, que por anos a fio governou com "mão de ferro," o estado da Bahia chegou ao seu fim.

Ontem o ex. Presidente José Sarney fez um discurso memóravel no Senado Federal, ele que atualmente preside à Casa Legislativa, pela terceira vez, vem sendo acusado pela oposição de nepotismo no Senado, recebimento de propina e ainda de ser o principal culpado pela crise que vem enfrentando o Senado Federal.

O ex. Presidente do Brasil e atual presidente do Senado, soube desviar o assunto, sair pela tangente e reverter às acusações a seu favor. Utilizando à esperteza de uma velha raposa que lhe é peculiar, Sarney, que está prestes a completar 80 anos de idade, grande parte deles à frente da política nacional, bradou em alto e bom som que em toda a sua vida pública, ele nunca houvera se envolvido em nenhum escândalo político e que não seria agora que isto iria acontecer.

Aproveitou também para destacar que a culpa da crise atual que vem acometendo o Senado, não é de sua responsabilidade, mas sim dos que o presidiram anteriormente e ainda enfatizou sua passagem como o primeiro presidente após o fim da ditadura militar.

Pra piorar nesta Quarta-Feira o atual Presidente, Luiz Inácio da Silva, o Lula, criticou o denuncismo feito contra o atual Presidente do Senado, dizendo que Sarney tem bagagem política e idoniedade suficiente para que não tenha sua vida pública julgada.

O que é mais espantoso é que no período em que José Sarney governou o Brasil,(1985-90), Luiz Inácio da Silva, o Lula ao lado do ex. governador do Rio, Leonel Brizola, era um dos principais críticos do governo vigente e do plano cruzado.

Assim como atualmente Lula é aliado de Sarney, ele também tem como aliado seu antigo desafeto político, Fernando Collor de Mello, com quem travou debates televisivos memoráveis no segundo turno das eleições presidenciais em 1989.

O que fica cada vez mais claro, para quem acompanha o "carrossel político brasileiro" de longa data, é que o Lula sindicalista ou fazia jogo de cena para à imprensa ou deixou toda a sua base ideológica de lado, a partir do momento em que subiu ao poder.

Brasil: Retrospectiva Econômica.

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Que o Brasil é o país onde o "certo e o errado" convivem lado-a-lado isto não é novidade para ninguém.
Porém como se não bastasse a volta do "Caçador de Marajás" a um cargo de alto escalão do governo, parece que o atual, está querendo também que a população brasileira se recorde do desastroso plano econômico de ste governo. Se você não se lembra do fato citado, vamos fazer uma retrospectiva dos fatos:
Em 16 de março de 1990, ou seja um dia após assumir a presidência do país, o Presidente Fernando Collor de Mello fez um pronunciamento a nação, falando sobre uma nova reforma econômica (aquela velha novela que já estávamos acostumados desde o Plano Cruzado), só que esta, ao contrário do Cruzado não causou euforia, mas sim perplexidade à nação. Já que o Governo "confiscou" o dinheiro do povo, isso numa sexta-feira à tarde o governo anunciou que as contas e as cadernetas de poupança da população estavam bloqueadas. O exemplo acima é apenas um dos fatos ocorridos no chamado "Laboratório Brasil", porém quando pensamos que o fantasma econômico está esquecido, estamos nos enganando.
O Presidente Lula, aquele mesmo que era da oposição em 1990, e que foi derrotado pelo "Caçador de Marajás" em 1989, parece que está querendo que o caos econômico se instaure novamente no país. Que o governo Lula sofre de "transtorno bipolar", isto não é novidade para ninguém, porém o que o foi anunciado por ele em Nova Iorque, não é nada mais nada menos que a volta do "confisco"
. Não bastasse o governo Lula ser voltado quase que exclusivamente para as massas, agora o governo que ajustar os cálculos da cadernetas de poupança, com base na taxa SELIC, ou no IPCA, com a desculpa de que somente os pequenos poupadores devem ter acesso aos lucros obtidos pela caderneta de poupança.
Como se não bastasse os brasileiros ainda estarem entrando com ações na justiça para tentar reaver as perdas dos planos econômicos de outrora, vem o governo a público, anunciar que vai mexer novamente no bolso do brasileiro. Além disso o governo mantém as taxas de juros elevadas, pois segundo eles, a taxa de juros baixa causaria a volta da inflação, porém mesmo com a taxa de juros alta, o velho fantasma vem voltando a assombrar.

Quem é o campeão brasileiro de 1987? Flamengo ou Sport?

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A polêmica é antiga, mas a resposta é a seguinte: Os dois. O Flamengo é campeão da Copa União e o Sport é campeão do módulo amarelo. Entenda o porquê de toda confusão.
Leia o texto abaixo para conhecer uma das mais debatidas polêmicas da história do futebol brasileiro.

O ano é 1987, o Brasil experimentava um novo plano econômico, denominado plano Bresser, era uma nova tentativa do governo Sarney, após o fracasso do plano cruzado II de conter a inflação galopante sobre preço de mercadorias que o nosso país enfrentava. As remarcações eram constantes e faltavam carne e leite no mercado. Apesar de serem tempos de crise o governo Sarney foi um dos períodos da história brasileira em que a classe média mais prosperou, foi um dos períodos da história onde mais se consumiu no Brasil.
Tanto é verdade que o Chevrolet Monza, sedã médio da General Motors, era eleito pela 2ª vez, o carro do ano pela revista Auto-esporte (publicação da editora três) e pelo terceiro ano consecutivo tinha sido o carro mais vendido do ano de 1986 e habitava o sonho de consumo da classe média brasileira. A versão mais cobiçada a Classic possuía vidros e travas elétricas de série, temporizador de faróis, faróis de neblina, ar-condicionado, bancos de veludo, rodas de liga leve entre outras inovações tecnológicas. Não era só o Chevrolet Monza que era o sonho de consumo da população brasileira na década de 80, outro objeto bastante cobiçado pela classe-média brasileira, era o vídeo cassete, que havia chegado ao Brasil em 1982, porém como toda novidade, só quem era muito abastado possuía condições de adquirir um, aos poucos isso foi mudando e na segunda metade da década de 80, aquele aparelho que permitia assistir filmes e gravar programas de TV, já estava se popularizando entre a classe média brasileira.
Na cultura podemos destacar o Boom! do rock nacional, ou do Brock, apelido definitivo dado pelo jornalista Arthur Dapieve. O grupo mais representativo desse período foi RPM com a Turnê Rádio Pirata Ao Vivo, brilhantemente dirigida pelo cantor Ney Matogrosso, arrastando multidões dignas de uma Beatlemania brasileira, o cantor do grupo Paulo Ricardo, era eleito pelas mulheres o sex-symbol nacional.
É nesse contexto de efervescência cultural e política na sociedade brasileira que vamos contar nossa história.
A Copa Brasil 86 (Campeonato Brasileiro de 1986), teve seu final no dia 25/02/87, no qual o São Paulo após empatar com o Guarani no tempo normal e na prorrogação bateu o bugre campineiro nos pênaltis e se sagrou bicampeão brasileiro de 1986.
O torneio havia terminado, porém uma discussão ficou no ar, haveria ou não o campeonato brasileiro do ano de 1987? A CBF de Otávio Pinto Guimarães e Nabi Abi Cheidi já havia afirmado que não, alegando que se encontrava com os cofres vazios.
Então os 13 principais clubes do país (que são também às 13 maiores torcidas), decidiram se juntar e fundar a entidade denominada Clube dos 13 do qual faziam parte Cruzeiro Esporte Clube (Benito Masci), Clube Atlético Mineiro (Nelson Campos), São Paulo Futebol Clube (Carlos Miguel Aidar), Sport Clube Corinthians Paulista (Vicente Matheus), Sociedade Esportiva Palmeiras (Nelson Duque), Santos Futebol Clube (Manuel dos Santos Sá), Clube de Regatas do Flamengo (Márcio Braga), Fluminense Football Clube (Fábio Egypto), Botafogo de Futebol e Regatas (Altemar Dutra de Castilho) , Clube de Regatas Vasco da Gama (Antônio Soares Calçada), Bahia Esporte Clube (Paulo Virgilio Maracajá), Sport Clube Internacional (Gilberto Medeiros) e Grêmio de Football Porto Alegrense (Paulo Odone). Ficou também acertado que a entidade iria ser presidida pelo então presidente do São Paulo e idealizador do “Clube dos 13”, Carlos Miguel Aidar.
Os 13 principais clube do país buscaram aliados para que pudessem realizar o torneio, firmaram um acordo com a multinacional Coca-Cola Company, com o açúcar União ( que acabou dando nome ao torneio), com a Rede Globo (que transmitiria os jogos), com a cia. aérea Varig (o transporte das delegações seria feito do próprio bolso dos clubes, sem ajuda da CBF) e com a Revista Placar (principal publicação de futebol da época) e ainda convidaram mais 3 clubes, para interar os 16 Coritiba, Goiás e Santa Cruz/PE.
A Coca-Cola iria patrocinar quase todos os clubes exceto Flamengo, Corinthians, São Paulo e Internacional (que eram patrocinados respectivamente por Lubrax-Petrobrás, Kalunga, BIC! e APLUB). Isso inclusive gerou a famosa polêmica que o Grêmio recebeu permissão para estampar o patrocínio em preto-e-branco, para não colocar a cor vermelha (do rival Inter) em seu uniforme.
O Objetivo da Copa União era criar um torneio mais enxuto e mais rentável do que os torneios realizados anteriormente pela CBF, que eram inchados e tinham duração de mais de um ano.
A Fórmula de disputa era simples, dois grupos com oito participantes cada. No primeiro turno os times do grupo A, enfrentariam os do grupo B, o vencedor de cada grupo assegurava as vagas para as semifinais. No segundo turno, disputavam a vaga entre si. caso se repetisse o mesmo vencedor do 1º turno, se classificaria o 2º colocado. E não haveria rebaixamento.
Tudo parecia perfeito, até que os clubes que ficaram de fora do clube dos 13, sentindo-se marginalizados por terem ficado de fora do torneio resolveram pressionar a CBF.
A CBF que já não estava gostando nada da realização da Copa União resolveu melar o torneio, criando um torneio denominado módulo amarelo e batizou a Copa União de módulo verde e queria obrigar os times do módulo verde a cruzarem com os do módulo amarelo para se decidir o campeão de 87.
Porém a Copa União já se encontrava na sua 4ª Rodada quando isso foi proposto e na 7ª rodada, o presidente do Clube dos 13, Carlos Miguel Aidar (então presidente do São Paulo), comunicou que por decisão unânime de todos os presidentes dos clubes participantes da Copa União, não iria haver cruzamento com os times do módulo amarelo. Porém no dia seguinte ao anúncio soube através da imprensa que o Eurico Miranda (vice de futebol do Vasco), que tinha ido representar a entidade na reunião da CBF, traiu a instituição assinando o cruzamento de módulos. Porém ao saber disso os integrantes do clube dos 13 se reuniram e combinaram que qualquer fosse o clube campeão e vice do torneio, não iria disputar nenhuma partida contra os times que fossem campeão e vice do módulo amarelo.
A Copa União teve como vencedor do Grupo A no primeiro turno o Atlético/MG e o Internacional venceu o Grupo B.
No 2º Turno, novamente o Grupo A foi vencido pelo Atlético/MG que como já havia garantido vaga para as semifinais se classificou o segundo colocado do grupo o Flamengo. No Grupo B a vaga ficou com o Cruzeiro.
A Copa União estava chegando ao seu final o Flamengo iria enfrentar o até então invicto Atlético/MG e o Internacional receberia o Cruzeiro em Porto Alegre.
Na partida de ida no Maracanã o Flamengo bateu o Atlético/MG por 1 x 0 e tirou a invencibilidade do time mineiro e na outra semifinal o Inter segurou o Cruzeiro em um empate por 0 x 0 no Beira Rio.
Na partida de volta o Atlético precisava apenas empatar para chegar as finais, começou perdendo por 2 x 0, conseguiu empatar e tomou a virada em uma falha da defesa no qual Renato Gaúcho fez um gol que calou o Mineirão. No outro jogo realizado no dia seguinte Cruzeiro e Inter apenas empataram no tempo normal e na prorrogação ainda no 1º tempo o Inter garantiu a vaga com um gol de Amarildo. Ironia do destino os dois melhores times da competição Atlético/MG e Cruzeiro (muitos acreditavam que a final da Copa União 87, seria o clássico mineiro, estava eliminada da competição).
Pronto estavam decididos os dois finalistas Internacional e Flamengo. No Primeiro jogo empate em 1 x 1 no Beira-Rio e no segundo vitória do Flamengo, 1x0 gol de Bebeto.
Para o Brasil inteiro o campeonato brasileiro havia sido decido no dia 13/12/87 e tinha como vencedor o Flamengo, menos para a CBF que insistia no tal cruzamento. Como Flamengo x Internacional haviam dito que não iam participar a CBF os eliminou por W.O. e colocou Sport e Guarani para decidirem o título de 87 e ainda puniu Flamengo e Inter, tirando-lhes a vaga da Libertadores 87.
Vale lembrar que antes disso não houve vencedor do módulo amarelo, já que na partida de ida em Campinas o Guarani venceu o Sport por 2 x 0 e na de volta o Sport bateu o bugre por 3 x 0. Os times foram decidir o título do módulo amarelo nos pênaltis e quando estava em 11 x 11, ambos os clubes (pasmem!), resolveram dividir o título. Ou seja, não houve vice-campeão do módulo amarelo.
A CBF não aceitou tal medida e marcou novas duas partidas para o ano de 88. Na de ida empate em 1 x 1 no Brinco de Ouro da Princesa e na volta o Sport venceu por 1 x 0 gol de Marco Antônio, dentro da Ilha do Retiro. Com isso a CBF deu a vaga da Libertadores que era de fato e de direito de Flamengo e Internacional para Sport e Guarani.
O campeão de fato é o Flamengo, o legal acabou sendo o Sport, devido às manobras políticas de Otávio Pinto Guimarães e Nabi Abi Chedi, a CBF reconhece apenas o título do time pernambucano, quando deveria reconhecer dos dois. Já que na taça dada pela própria CBF ao Flamengo pela conquista da Copa União, há o símbolo da entidade.

Algumas coisas que o tempo esqueceu:


*Em 1986 o Botafogo foi um dos rebaixados do campeonato brasileiro, porém como a CBF havia dito que não iria realizar o torneio o Botafogo entrou no clube dos 13 e pode participar da Copa União. Já que a Copa União foi o legítimo Campeonato Brasileiro de 1987, já que a CBF não realizou Brasileiro em 1987.
* Porém no mesmo ano de 1986 o Sport Clube do Recife foi rebaixado (Quem duvidar eu posto no youtube o vídeo dos gols da rodada do Vanucci dando a notícia do rebaixamento do Sport, no ano de 1986) e também e como o módulo amarelo foi um torneio que a CBF resolveu realizar de forma paralela a Copa União, (não era campeonato brasileiro), para melar a competição do clube dos 13.

*Quando o Clube dos 13 se reuniu para formar a Copa União, pediu as federações dos estados de Goiás,Paraná e Pernambuco, que cada uma indicasse um representante, para entrar como convidado no torneio. O clube do estado de pernambuco, indicado pela federação pernambucana foi o Santa Cruz e não o Sport. Tal fato motivou o Presidente do Sport a proibir à venda do refrigerante Coca-Cola que era o principal patrocinador da Copa União nas dependências da Ilha do Retiro, este fato me foi relatado pelo meu "primo torto" (irmão da minha prima por parte de pai) que é torcedor do Sport e reside em PE.
*Vale lembrar que em 1988 a CBF praticamente obrigou o Clube dos 13 a incorporar os times do módulo amarelo, no torneio novamente denominado de Copa União, daí o porquê de não haver questionamento sobre o título do Bahia.
*O CND, extinto com a promulgação da Constituição Federal de 1988, presidido pelo vascaíno Manoel Tubino e o STJD consideraram o C.R. do Flamengo como legítimo Campeão Brasileiro de 1987.
* O jogo da final do módulo amarelo, entre Sport x Guarani, que não houve um vencedor já que após o empate de 11 x 11 nos pênaltis foi transmitido para todo Brasil, pela TVS, atual SBT com narração de Ivo Morganti, que era o apresentador do telejornal Noticentro. Há uma lenda urbana, que diz que os times pararam de bater os pênaltis e resolveram dividir o título à pedido do apresentador Sìlvio Santos, pois o jogo estava atrasando o ínicio do programa Sílvio Santos. O fato é que o Programa Sílvio Santos, acabou não indo ao ar nesse dia, sendo substituido por um filme.
* A partida final realizada entre Sport x Guarani na ilha do retiro, marcada pela CBF para 1988, foi transmitida apenas pela TV Jornal do Comércio (afiliada do SBT em PE), só os pernambucanos viram o jogo. O resto do Brasil, viu apenas o gol que decidiu o jogo e para a CBF, o torneio pelos noticiários esportivos.

Acredite se Quiser: Lula é o Presidente Mais Popular Desde a Redemocratização.

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Eu ainda não consigo acreditar na notícia que acabei de ver na edição desta noite do Jornal
Nacional: Lula é o Presidente com maior índice de aprovação popular desde a redemocratização do país em 1985.
Segundo a pesquisa, com 73% de aprovação popular o Presidente Lula , destronou o ex. Presidente José Sarney, que até então era o presidente que tinha alcançado os maiores índices de popularidade, quando em 1986, alcançou 72% ao lançar o Plano Cruzado com sua política de congelamento de preços; com o intuito de acabar com a inflação
Situando historicamente, o ex. presidente José Sarney, "caiu de pára-quedas" no Palácio do Planalto já que um dia antes da posse o Presidente Tancredo Neves, eleito pelo colégio eleitoral, foi internado no hospital de base de Brasília, com fortes dores no abdômen, como um Presidente tinha que ser empossado no dia 15 de Março, de 1985, coube a José Sarney, vice de Tancredo, tomar posse do cargo, porém o que seria apenas temporário, acabou se tornando definitivo, com o falecimento de Tancredo Neves em 21 de Abril de 1985. Passado o periódo de comoção nacional com a morte de Tancredo Neves (para o povo brasileiro, o símbolo da nova república), coube a José Sarney, combater o monstro deixado pelos governos militares, esse monstro tinha um nome e se chamava inflação. Em 28 de Fevereiro de 1986, o Presidente José Sarney, junto com sua equipe de governo e com o ministro da fazenda, Dílson Funaro; anunciava em uma cadeia nacional de rádio e televisão, uma nova reforma monetária, ela se chamava "Cruzado" e ainda anunciou que todos os preços , à partir daquele dia estavam congelados e convocou cada brasileiro a ser um fiscal dos preços. Logo no dia seguinte, horda de consumidores que ficaram conhecidos como fiscais do Sarney, se revezavam na fiscalização contra a remarcação de preços, juntamente com os fiscais da SUNAB.
Só que o que parecia a salvação em pouco tempo acabou se tornando pesadelo, como não havia reajuste de preços, logo começaram a faltar mercadorias nos supermercados e verdadeiras batalhas eram traçadas por consumidores por um litro de leite ou um quilo de carne, esse era apenas o ínicio do pesadelo, em 23 de Julho de 1986, o governo lançava o famigerado empréstimo compulsório, no qual apenas os veículos comerciais leves estavam isentos. O imposto consistia basicamente que quando você adquirisse um automóvel, ainda tinha que pagar uma taxa adicional de 40%, sobre o valor do bem aos cofres do governo, com a promessa de que futuramente, tal quantia seria restituída. Nunca foi. Pra piorar a situação, com o aumento de comercialização de carnes abatidas clandestinamente, o governo, lançou mão de uma lei para confiscar o "boi gordo" no pasto.
Mas o pior ainda estava pra acontecer o governo aproveitando a vitória esmagadora do PMDB nas urnas na eleição, lançou o plano denominado cruzado II, no qual ocorreu o descongelamento de preços e os preços foram reajustados todos em 100%.
Com essa medida Sarney viu sua popularidade ir do céu ao inferno, depois disso muita coisa aconteceu reformas ministeriais e novos planos foram instituídos, como o Bresser em 16 de Junho de 1987 e o Plano Verão em 15/01/89, este último, duraria até o fim do exercício de mandato do Pres. José Sarney.
Voltamos ao Brasil atual, Lula quando assumiu em 2002 pegou um país economicamente estabilizado e voltou seu governo para políticas públicas de ajuda às camadas menos favorecidas, criou o bolsa família, bolsa escola, etc....Mas o governo Lula também é marcado pelo Valérioduto, Mensalão, Mensalinho,Dólar na cueca é tanta coisa, que se eu for enumerar tudo, não vou conseguir terminar esse texto.
Resumindo, quem gosta do governo Lula são às camadas menos favorecidas da população, que vêem na figura do Presidente Lula, um Deus, ou quase isso. São aquelas pessoas que não tem instrução alguma e possuem um nível de conhecimento muito baixo, para poder avaliar um governo. Minha declaração pode ser confirmada, tomando por base os votos da reeleição, onde quem reelegeu Lula, foram os estados do Nordeste e Centro Oeste, no Sudeste, apenas no Estado de Minas Gerais, o presidente teve boa margem de votação, já nos outros estados do Sudeste e na região Sul, (locais onde estão às pessoas com os maiores níveis de instrução no país), o candidato do PSDB, Geraldo Alckimin teve maioria esmagadora dos votos.
Enfim não dá pra traçar um paralelo entre o governo José Sarney e o governo Lula, já que o governo José Sarney, foi um governo, basicamente marcado por planos econômicos, que oscilavam de acordo com o aumento da inflação, já o governo Lula em quase oito anos de governo podemos dizer que não fez nada relevante, já que o governo do atual Presidente é marcado por verdadeiros escandâlos de corrupção.
A única coisa que podemos dizer é que a popularidade de Sarney, tinha um porquê de sua existência, (a luta contra a inflação) já a de Lula não, já que os que consideram o governo Lula bom ou ótimo não tem instrução intelectual suficiente para avaliá-lo.

Tiro ao Bush.

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O Presidente norte-americano George W. Bush deve estar contando os dias para o fim do seu mandato, quando irá entregar, "a batata quente,” ou melhor dizendo o governo norte-americano nas mãos de seu sucessor Barack Obama.
Afinal Bush não só está enfrentando a maior desaprovação popular de um presidente americano nos últimos tempos, como também é tido com um dos líderes mundiais mais odiados de todos os tempos. O que vem gerando um forte sentimento anti-americanista em todas as partes do mundo.
Tal fato ficou visível ontem, quando George W. Bush em visita surpresa ao Iraque, com o intuito de assinar o acordo para a retirada das tropas norte-americanas, do território iraquiano em 2011, teve uma desagradável surpresa, quando um jornalista iraquiano, atirou os dois pés do par de sapato que usava contra o líder norte-americano e ainda proferiu a seguinte frase: "Foi o beijo do adeus, seu cachorro.”
Considerando que na cultura muçulmana atirar sapatos é uma das maiores ofensas e considerando ainda que o cachorro é um animal impuro, fica clara que a intenção do jornalista foi de insultar o líder americano. Mas será que Bush entendeu tal insulto? Já que o líder americano, levou na brincadeira o fato ocorrido, dizendo que o sapato do qual fora alvo era tamanho 42.
Pra ilustrar o epsódio acima, só mesmo a música do cantor Waldick Soriano, que resume bem o que Bush deve ter sentido no momento em que viu um sapato voar em sua direção.
“Eu não sou cachorro, não/Pra viver tão humilhado/Eu não sou cachorro, não/Para ser tão desprezado...”. (Waldick Soriano).

OBAMA A NOVA PÁGINA DA HISTÓRIA AMERICANA.

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OBAMA A NOVA PÁGINA DA HISTÓRIA AMERICANA.

O dia 04 de Novembro de 2008 ficará marcado para sempre na história dos Estados Unidos da América e do mundo; afinal um país mundialmente conhecido em um passado não muito distante, pela segregação racial acaba de eleger o primeiro Presidente negro de sua história.
Vamos voltar um pouco na história da política norte-americana contemporânea, para podermos demonstrar a dimensão do que a vitória do Senador Obama, significa para a América.



· John F.G. Kennedy: (1961-63) – Logo no ínicio do seu governo enfrentou uma crise causada pela invasão de Cuba, por exilados cubanos; em seguida enfrenta o epsódio que ficou conhecido como “crise dos mísseis” o que deixa o mundo à beira de um conflito nuclear, porém o governante consegue contornar a situação e ganha admiração mundial.
O governo Kennedy também recuperou a economia americana, apesar de fortes oposições do congresso que o impediam de levar adiante suas propostas. Foi um governo que defendia abertamente às causas minoritárias e o papel de cada cidadão em seu país. Durante um desfile em carro aberto em Dallas em 1963, buscando uma possível reeleição, é alvejado por dois tiros, sendo que um deles é fatal. É ainda hoje considerado um dos maiores líderes mundiais do século 20.

· Lyndon Johnson (1963-68) – Completou o mandato como vice de Kennedy e foi reeleito para o período de 1964-1968. Adotou uma forte ofensiva contra o socialismo, afastando-se da União Soviética e envolvendo ainda mais os Estados Unidos na Guerra do Vietnã.

· Richard Nixon (1969-74) - negociou a retirada das forças dos Estados Unidos durante a Guerra do Vietnã, aproximou os Estados Unidos da República Popular da China e viajou a Moscou, onde deu impulso às negociações com a União Soviética sobre a redução de armamento. Na política interna, Nixon travou dura luta contra a inflação, mediante o controle de preços e salários e a redução dos gastos públicos. Foi reeleito em 1972, mas logo teve seu nome envolvido no caso “Watergate”, no qual membros do partido republicano foram presos colocando escutas na sede do Partido Democrata. O caso foi investigado pelos jornalistas do Washington Post, Bob Woodward e Carl Bernestein, que conseguiram provar o envolvimento de membros do partido republicano com a Casa Branca, quando essas revelações vieram à tona, Nixon anunciou sua renúncia.

· Gerald Ford (1974-77) - Após assumir o cargo deixado vago por Richard Nixon, Ford fez um discurso no qual “anistiou o presidente Nixon de todos os crimes cometidos em sua presidência”. Considerado, em retrospecto, um político honesto e ideologicamente moderado, que enfrentou inflação crescente, descrédito com o mundo da política, promoveu os Direitos Humanos no âmbito do Conselho da Europa, o fim do regime branco na antiga Rodésia (atual Zimbábue) e concluiu a saída dos EUA do Vietnã.

· Jimmy Carter (1977-81) - Embora seu governo tenha sido marcado pelo uso da diplomacia para garantir a paz mundial, diminuindo o tom beligerante da Guerra Fria, e pela prioridade dada a questões sociais, Carter adquiriu reputação de parcimônia e indecisão - características que não foram bem recebidas pelo eleitorado americano.

· Ronald Reagan (1981-88) - Os anos da presidência foram marcados por importantes acontecimentos no plano interno e, sobretudo, no internacional. Reagan foi alvo de um atentado a tiro em 1981, ao qual sobreviveu mas que o deixou gravemente ferido. Entretanto, optou por praticar uma política externa agressiva, investindo na esfera da defesa e da diplomacia com o objetivo claro de combater o comunismo internacional. No seu segundo mandato, porém, Reagan manifestou abertura ao diálogo com o líder reformista soviético Mikhail Gorbachev. Os dois chegaram a acordo quanto à necessidade de ser efetuado um desarmamento progressivo de parte a parte, assim pondo fim à chamada Guerra Fria. Os anos finais na presidência de Reagan foram perturbados por uma descoberta comprometedora: com o dinheiro resultante da venda ilegal de armas ao Irã estariam a ser apoiados os guerrilheiros Contra que se opunham ao regime de esquerda da Nicarágua. Esse episódio se tornaria conhecido como "escândalo Irã-contras". Embora não houvesse indícios claros de envolvimento ou sequer conhecimento da situação por parte do presidente, o caso abalou a credibilidade do próprio Reagan e a pressão da opinião pública levou ao afastamento de certos membros da sua administração.

· George Bush (1989-93) - Como Presidente dos Estados Unidos da América, George Bush é talvez mais conhecido por liderar a coalizão das Nações Unidas na Guerra do Golfo (1990–1991). Em 1990, comandado por Saddam Hussein, o Iraque invadiu seu vizinho rico em petróleo, o Kuwait. A larga coalizão removeu as forças iraquianas do Kuwait e assegurou-se de que o Iraque não invadisse a Arábia Saudita.

· Bill Clinton (1993-01) - Tendo assumido o cargo, as prioridades domésticas de Clinton incluíam reformas na área de educação, restringir vendas de armas, fortalecer leis de proteção ao meio ambiente e proteger o emprego de pais que têm que cuidar de seus filhos doentes. Internacionalmente, suas prioridades incluíram reduzir barreiras de comércio (NAFTA) e mediar os conflitos na Irlanda do Norte e entre israelenses e palestinos. Foram anos de grande desenvolvimento econômico da nação, com o déficit fiscal da era Reagan sendo reduzido. O presidente Clinton foi o primeiro presidente dos Estados Unidos nascido após o fim da Segunda Guerra Mundial. Sua eleição marcou uma diferença dos ex-presidentes que eram na sua maioria veteranos da Segunda Guerra Mundial e que passaram pelo início da Guerra Fria nos anos 50. Não conseguiu eleger seu sucessor, devido ao escândalo sexual protagonizado com a estagiária da Casa Branca Mônica Lewinsky.

· George W. Bush (2001-2009) – É o atual ocupante da Casa Branca. É tido atualmente como o governo mais impopular da história dos EUA. Após o atentado de 11 de Setembro, declarou guerra contra o terror, bombardeou o Afeganistão e invadiu o Iraque, guerra essa que parece sem fim. Também enfrenta a maior crise econômico-financeira, desde a crise de 1929.


A vitória de Barack Obama representa não somente o fim da segregação racial, a união de uma nova América, com a esperança de um mundo melhor, a prova disso é a vitória do Senador frente ao seu rival John Mcain, inclusive em tradicionais redutos republicanos.
Obama é a promessa de uma América melhor, uma América que viva em paz com o mundo. A prova disso é que a eleição de ontem foi a que teve maior número de eleitores desde 1908, Obama despertou o interesse político nos jovens e os incitou a votar.
A vitória de Obama, ontem poderia ser traduzida pelo discurso protagonizado pelo líder negro Mártir Luther King em 1968 “I Have a Dream”, poderíamos dizer que o sonho de Luther King se realizou e que sua morte não foi em vão já que ele próprio dizia o seguinte:
"...Se você não está pronto para morrer por alguma coisa, você não está pronto para viver". (Martin Luter King Jr.)

"Econômia Americana Agoniza na UTI"

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A rejeição do superpacote econômico, por parte dos congressistas republicanos, já era esperada pela população mundial, mas não pelo Presidente George W. Bush, que acabou tendo uma supresa desagradável na última Segunda-Feira.
Talvez o Presidente norte-americano, esteja enfrentando o momento mais turbulento do seu governo, desde a guerra do Iraque.
Mas um fato é inegável, a crise econômico-financeira, não é restrita aos EUA, ela tem se espalhado como um vírus mortal, pelo resto do mundo.
Ontem na Europa, as principais instituições financeiras da Alemanha, Inglaterra e França, foram estatizadas, pelos governos de seus respectivos países, para se evitar uma crise ainda maior, já que tais instituições estavam prestes à quebrar.
No Brasil, o governo diz que anda em "lua de mel" com a econômia, o Ministro da Fazenda Guido Mantega, disse que apesar da crise financeira americana, ter afetado à abertura de crédito e ter elevado os juros, esse último em seu teto máximo do que estava previsto pelo COPOM, para segurar o velho fantasma chamado inflação, apesar disso, segundo ele o mercado de exportações se mantém normalizado. A tranquilidade de nosso Ministro, se deve ao fato de que ele ainda acredita que os congressistas americanos, irão aprovar o superpacote.
Em contraponto, o Presidente do Banco Central, Henrique Meirelles condena a tranquilidade do governo brasileiro, já que ele acha muito díficil que os congressistas republicanos, mudarem de postura, quanto à decisão tomada na última segunda-feira, que terá nova votação na próxima quinta-feira. O conservadorismo republicano, segundo ele, fala mais alto. Mesmo que tal postura possa levar à econômia norte-americana à ruína.

 

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